[Resenhando-DF] Imani Tribe Fest 2015

por Maria Badulaques & Shabbanna Dark




"O que aconteceria se ao invés de construir nossas vidas, tivéssemos a alegria ou sabedoria de dançá-la?" (Garaudy)

As coordenações do Centro-Oeste e do Sudeste - Núcleo São Paulo se uniram para produzir a resenha sobre o Balkanic Explosion - Imani Tribe Fest que ocorreu no último dia 28-02 e 1-03 em Brasíllia-DF. Este clima de união não está restrito as resenhistas do blog foi algo sentido no ar, degustado como um novo sabor a qual todos desejavam provar.

Entre os workshops de Paola Blanton, inspirados pela filosofia Duncan e a cultura dos Balkans o que se viu foram lindas espirais e círculos de mulheres, a luz das Danças Circulares, onde a troca de energia era a grande estrela. Conexão, eis o sentimento coletivizado pelas vísceras de cada participante.

A noite do primeiro dia de work, contamos com as Mostras de Dança, algumas delas acompanhadas da música incrível do Kervansarai, como eu digo sempre: TE-SU-DAL!!! Lindo ver a sintonia e sincronicidade entre dançarina e músicos, e por diversas vezes observar que se tornam algo homogêneo e uno. Agora, hilariante era ver Paola, entre uma apresentação e outra, tirando tranquilamente aviamentos, escolhendo o que ficava e não ficava bom e começando a costurar ali, em paz, tranquila e faceiramente. Ri sozinha com a cena!

Acredito, por convicção, que o conceito de Tribo é esta doação de olhares, passos em sintonia, satisfação em compartilhar da vivência e, principalmente, incentivo mútuo, seja com o silêncio de cumplicidade, seja um abraço ou aquela palavra de motivação. Uma verdadeira orgia de sentidos. Senti uma catarse em avalanche! A paixão colérica pela dança, aquela que vem das entranhas, se manifestando em cada um.


O evento foi idealizado por Raisa Latorraca em parceria com Imani Art (by Ingrid e Pedro), contou com fotos incríveis do Rodrigo Carletti e o coração aos pulos de cada integrante. De São Paulo fomos eu e o Marcelo Justino (ganhador do sorteio de um cinturão Imani), animados por poder participar, afinal, a tribo não tem fronteiras. Voltamos com muitas amizades na mala e saudades que demandam por serem saneadas num futuro próximo.


Como dançarina me deixou em êxtase participar dos works e do Festival; saí com o coração renovado, as convicções reforçadas e a certeza que o caminho da dança do futuro é o resgate daquilo que vem da alma; aprender a técnica é de lei, mas como nos lembrou Paola, nas palavra de Isadora Duncan, não deixar que a técnica enrijeça a expressividade. Eis a unica dança que importa.

Por mais eventos como este em nossa Tribo.
Por mais Isadora em nossa dança.
Por mais alma e conexão.

Maria Badulaques.





Saudações, galera ! É realmente com muita alegria que nos juntamos nessa edição, Centro - Oeste e Sudeste dessa vez juntos para mais um Resenhando. 
Acredito que o cenário tribalistico de Brasília está crescendo cada vez mais !

Nos dias 28/02 e 01/03/2015 aconteceu em Brasília a primeira edição de um Festival  que em termos de programação artística fez toda a diferença na história do cenário brasiliense:  literalmente balançou as nossas estruturas corporais.

Com uma vivência de Folclore internacional e Danças Ciganas que rodou o mundo inteiro, Brasília recebeu Paola Blanton. Requisitada em diversos países, reconhecida como grande referência, autora estudiosa de várias vivências e workshops que capacitam as bailarinas a acompanhar ritmos ímpares como o Karsilama e música Balkan – Otomana , Paola segue enriquecendo cada vez mais o meio dançante por onde passa, com toda essa sensibilidade e didática para aprimoramento cultural de diversos amantes da arte.

Paolinka (MK/USA/UNESCO) é bailarina oficial da ‘’orkestra Bandida’’(Gypsy World Music). Um grupo ligado à Fundação Tarab que, por sua vez, também é formado por 7 multi-intrumentistas pesquisadores da música cigana Oriental  que utilizam da linguagem do Maqam (escalas orientais) se aprofundando no sistema dos quartos de tom. Foi com toda essa bagagem corporal e cultural, cheia de amor pra dar, que ela veio até nós com o Balkanic Explosion. E o que deixa mais entusiamo é que além do folclore e o tradicional, amamos dança de fusão ! E sim!!! Ela é a pioneira original no Estilo Balkan Fusion  x) 


Demais! O Imani Ateliê surpreendeu ao trazer logo na primeira edição uma bailarina internacional com tantas técnicas para ensinar. Sem dúvida, inovou ao criar esse festival, com o intuito de fazer cada vez mais movimento no universo ‘’ tribalistico’’ e ousou ao montar uma programação rebuscada e recheada de emoções diferenciais em um único final de semana aqui na nossa capital.

Raisa Latorraca foi quem estava por traz da produção juntamente com o Atêlie Imani Art e organizou todas na caravana em uma só noite que teve o real sabor de trupe, totalmente entregues em uma imersão coletiva.

Os workshops aconteceram na Backstage Dance Center, uma escola preparada com salas ambientadas e estrutura de estudo  que suportam até 100 pessoas, o mais novo lugar da dança em Brasília, que fica na entrequadra 710/711 Bloco D Loja 41- Asa Norte.

O Primeiro módulo trouxe o estudo do repertório fundamental de danças Balkans, Horo Macedônio, Kolo Sérvio, e Tchiftelli Grego em fácil formato circular, como os de casamentos e festas. Com isso tivemos uma aula intensa que abarcou pessoas de diversos estágios da dança, professoras e alunas, lideradas pela Mestra Paola que acabou “nivelando” todas as presentes ao se tratar de uma nova linguagem técnica, embora algumas já tivessem um pouco desse reconhecimento musical e aproximação com o estilo.


Não bastasse os três workshops, a produção reuniu em um mega show no Teatro USINA, renomadas bailarinas de dança do ventre, precursoras e professoras do Tribal Fusion de Brasília/Centro - Oeste , bem como agentes culturais do Distrito Federal e  as atuais artistas profissionais da dança de Fusão.

E a celebração na noite de 28/02, foi linda, com pessoas das quais tive o prazer de dividir palco  são elas: Paola Blanton, Carol Newman, Backstage Dança, Nara Faria ( de volta aos palcos com sua dança pirofágica e malabares), Carol Freitas, Anandah, Amanda Zaiek, Carolina Araújo De Lima Piffer (Carol Lima), Júlia Gunesch, juntamente com os bailarinos Raphael Balduzzi, Alexandre Adas ( que formaram um trio performático),Thais Padma, Luthien Tribal Fusion Trupe, Teresa Cristina, Grupo Ayuny, Cínthia Haeser, Amura Zahra, Hassan Nabil,Tuareg, Anna Carolline Toledo, Camila Lincoln, Amanda Rosa, Sara Silva dos Reis, André Silva dos Santos, Pedro Jofflily de Araújo (que participaram de encenações) e a própria Raísa Latorraca que, além de produzir todo esse show,  ainda teve fôlego pra participar da programação entre ricos solos e esbanjando entre outras habilidades, toda sua garra, destreza e muita teatralidade com seus grupos. Recebemos também, Maria Badulaques e Marcelo Justino direto de São Paulo ^^ Ufa! Fantástico !

O carro chefe fazendo abertura da noite foi a encantadora Banda Kervansarai com Bernardo Bittencourt, BetyVinyl, Ted Falcon, Igor Diniz e seus convidados mais que especiais: Lucas Muniz e o Mahmoud Al Masri. Para fechar com chave de ouro, Paola Blanton subiu novamente no palco levando com ela algumas bailarinas inscritas no workshop, formando uma grande roda balcânica e nos divertimos muito participando da coreografia teatral dessa  "Gypsy Experiênce ‘’.


O segundo módulo foi no domingo pela manhã que trouxe mais estudos de ritmos ímpares – Karsilama 9/8 – com estudos de frases musicais e mais entradas ao ritmo em formatos circulares, envolvidas ao som dos instrumentos turcos que puxam para o Húngaro, tudo com variações simples para coreografia, além de passos na contagem de 4 tempos e alegria embriagante das danças Sérvias. (SIIIIM! Ainda tínhamos energia!!! hahahahaha).


Do tradicional até a fusão, o terceiro módulo foi encantador com a dança Chochek e seus passos tradicionais de casamento, marcadas com pequenas pausas e gestos mas muita liberdade de expressividade espontânea. Paola  ensinou bastante dentro da sua metodologia de adaptação e, dessa forma, vimos combinações variadas que podem ser adaptadas para danças do ventre, ciganas e Tribal.

A conexão que faço de todas essas dinâmicas que aprendemos é que temos  que estar atentas as companheiras, seguindo os movimentos do Líder dentro das rodas Balcânicas, assim como o American Tribal Style® (ATS®)



Fica até aqui um gosto de ‘’ quero mais ‘’ temperado com a saudade dessa noite.Um evento que, ao que tudo indica, será anual. Esperamos, torcemos e cooperaremos para próximas edições cada vez mais especiais. Que venham mais novidades!

A cobertura do evento foi por conta do fotógrafo Rodrigo Carletti e Allan Mendes com vídeo e documentários.

Agradeço imensamente à equipe Imani Tribe (Ingrid e Raísa ) pela oportunidade de experiência incluída nesse conjunto.


Vídeos:


Imani Tribe Fest
Imani Tribe Fest 2015Edição: Balkanic Explosion - Paola Blanton Vídeo clip por Allan Mendes Muito obrigado a todos festejaram com a gente :)A nossa caravana foi muito especial <3 <3 <3 Poetisa Seirabeira, KERVANSARAI, Bernardo Bittencourt, Bety Vinil, Igor Diniz, Ted Falcon, Raisa LatorracaPedro Xavier Fo, Mahmoud Mahmoud Al Masri, Lucas Rosado Muniz, Marcelo Justino, Maria Badulaques, Carol Newman, Backstage Dance Center, Tuareg, Amanda Rosa, Bruno Straniak, Hallisson Nogueira, Camila Lincoln, Nara Faria, Ana Carolline Toledo, Rodrigo Carletti, Sarah Silva Dos Reis, André Santos, Pedro Toffiy de Araújo, Carolina Araújo De Lima Piffer, Shabbanna Dark, Carol Freitas, Thais Padma, Amura Zahra, AYUNY Grupo de dança, Cínthia Haeser Calima Tribal, Hassan Nabil, Amanda Zayek, Teresa Cristina Moreira, Anandah Dança Do Ventre, Luthien Tribal Fusion Trupe, Mari Cavalcante, Priscila Gaze, Júlia Gunesch , Alexandre Adas, Raphael Balduzzi, George Preto Latorraca, Mateus Latorraca, Igor Frank Saraiva Latorraca, Glauce Latorraca, Josy Braga, Carla Q Castro, Hannah Maria Aimé, Marcelita Matos
Posted by Imani Art on Sexta, 27 de março de 2015






[Notícia Tribal] Carolena, Kajira, Jill e Paulette no Tribal Fest® 15!





O Tribal Fest® 15 promete! O tema deste ano é " A Tribal Family Reunion", então, imagina a comunidade tribal reunida no maior festival de Tribal do mundo e os principais ícones estarem reunidos dançando sob o mesmo palco? Apenas uma palavra descreve isso: ÉPICO. Eu adoro esse tipo de colaboração entre artistas e estou muito empolgada para presenciar (virtualmente hehehe) esse marco na história da dança tribal *----* 

Para quem não entende a euforia nisso tudo, só lembrar que essas bailarinas foram  uma das primeiras formações do FCBD® e representantes do estilo tribal. Kajira fundou o BlackSheep BellyDance® (BSBD),  por volta de 2000; Paulette, fundou o Gypsy Caravan® em 1991; Jill Parker, no final da década de 90 (1996), criou o extinto Ultra Gypsy, iniciando o processo do tribal fusion a partir de então, já que este último grupo foi o berço dos principais ícones do estilo, como Rachel Brice, Sharon Kihara,etc

hehehe Eu brinquei no mural do Chuck Lehnhard que será "The Legendary Tribal Troupe" =P

E vocês, empolgados?? =D


Eventos - Em qual eu vou??

por Gabriela Miranda e Yoli Mendez



Um breve guia dos Eventos Internacionais de Tribal que acontecem no Brasil

O primeiro evento exclusivamente voltado aos praticantes de Tribal Fusion aconteceu no ano de 2007, em São Bernardo do Campo-São Paulo, promovido pela Bele Fusco Escola de Danças, que trouxe ao Brasil a bailarina americana Sharon Kihara. O evento aconteceu na própria escola onde foram realizadas as aulas e um pequeno show.  Tamanho foi o sucesso que Sharon retornou no ano seguinte para um intensivo de 7 dias de aulas na Escola e todos os ingressos para vê-la dançar se esgotaram rapidamente. Em 2009, quem esperava ansiosamente pela vaga para estudar com a Sharon, como eu, teve uma surpresa maravilhosa: Sharon estaria acompanhada por Mardi Love, que naquele ano integrava o The Indigo,  e Ariellah Aflalo, em um evento que reuniu mais de mil pessoas em São Caetano do Sul, entre alunas, professoras, expositores e visitantes. Eu estudava Tribal com a fofa da Mariana Quadros desde Novembro de 2008 e não tinha certeza se em tão pouco tempo de dança estaria preparada para uma maratona de 3 dias inteiros de exercícios, passos, combos, conceitos e aquela paradinha básica para babar nas dancers. Considero o Tribal y Fusion o nosso primeiro modelo de evento internacional realizado no Brasil, modelo este que hoje muitos organizadores seguem. Tenho certeza que quase todo mundo que hoje em dia organiza seus próprios eventos internacionais estava lá naquele julho de muito frio absorvendo o Tribal diretamente da fonte.



Há 6 anos atrás não tínhamos muito que pensar a respeito de eventos de Tribal no Brasil pois existiam muito poucos, mas atualmente este quadro mudou. Atualmente temos uma média de 4 a 5 eventos brasileiros que, anualmente ou bianualmente, trazem bailarinas internacionais para aulas, shows e, algumas vezes, para aulas particulares. Para muitas bailarinas fica difícil ter dinheiro para participar de todos e fica difícil também escolher apenas um.

Gothla Brasil 2012
Nossa intenção com essa coluna é compartilhar um pouco da nossa opinião nestes 6 anos de caminhada através dos eventos, para tentar ajudar quem fica com o ponto de interrogação quando se depara com mil e um flyers de divulgação no seu feed de notícias do Facebook.


Tribal Skin Fest


Bom, a primeira dica é: não importa o tempo de dança que você tenha, se você tiver condições de participar de pelo menos um destes eventos, participe! Pensar que temos pouco tempo de dança e que ainda não estamos preparadas para acompanhar as aulas é besteira. Você pode até sentir dificuldade em alguns momentos, mas com certeza levará para casa uma experiência única além da energia mágica que sempre permanece após todo esse encontro de tribo e festa. Para a maioria das bailarinas que frequenta esses eventos, seja os de grande ou pequeno porte, as aulas não são o único foco, as novas amizades que se estabelecem nos unem cada vez mais como tribo e esta união dentro do nosso estilo é realmente muito importante. Mas, caso ainda realmente não se sinta a vontade para participar das aulas, é sempre muito importante, como espectador e estudante, participar dos shows que geralmente acontecem juntamente com os eventos, até mesmo para prestigiar o meio Tribal e dar suporte às pessoas que fazem o estilo seguir em frente no país.

Quando já temos uma caminhada considerável de dança fica um pouco mais complicado escolher o evento quando não podemos, infelizmente, pagar por todos eles. Algumas de nós escolhem ter aulas com profissionais com quem ainda não estudou. Outras escolhem o estilo ou vertente (ATS®, Dark Fusion, ITS, Contemporâneo, etc...) com que mais se identificam. E muitas bailarinas acabam optando por estudar sempre com bailarinas que se identificaram pessoalmente, seja com a aula ou personalidade, se mantendo alunas fiéis daquela professora toda vez que a mesma retorna ao país. É claro que os valores também pesam nestas decisões.


Shaman's Fest


Lembrando também que para nós brasileiros, é razoavelmente fácil viajar para os países vizinhos como Argentina, Uruguai e Chile onde também rolam festivais internacionais a preços super acessíveis como, por exemplo, o festival Opa Fest, que neste ano acontecerá em Julho tendo como bailarina internacional Ashley Lopez. O custo das aulas é de $134 USD pelas  8 horas. Infelizmente com a alta do dólar esses valores ficam um pouco mais salgados, mas é sempre interessante considerar estas possibilidades.  

Aqui abaixo os principais eventos e seus respectivos shows, que trarão bailarinas internacionais ao solo tupiniquim.







Tribal Remix: 

Tribal Remix é um Festival Anual de Tribal Fusion que acontece em Brighton, Inglaterra. Hoje em seu quarto ano o Tribal Remix já hospedou algumas das melhores bailarinas e professoras do estilo tais como Sharon Kihara, Mardi Love, Sera Solstice e muitas outras. Em 2015, Hilde Cannood, produtora do Tribal Remix firmou uma parceria com a bailarina e produtora brasileira Bela Saffe para produzir uma edição do evento que aconteceu em Salvador, Bahia.  Neste ano a bailarina convidada foi Sharon Kihara. Infelizmente, não pudemos comparecer a este evento neste ano, porém lemos e ouvimos muitas coisas lindas a respeito. Quem foi e participou, amou! 

Já participamos de outro evento organizado pela querida Bela Saffe, em 2011, que teve como atração principal Mira Betz, uma de nossas professoras favoritas. O evento foi lindíssimo... Dançamos em um picadeiro de circo, e Mira deu aulas sensacionais, como sempre (já havíamos estudado com ela em Buenos Aires, em 2010), e a Bela produziu tudo com muito amor e carinho.


Festival Campo das Tribos: 

O Festival Campo das Tribos acontece anualmente em São Paulo, capital, e é produzida por Rebeca Piñeiro, proprietária da Escola que leva o mesmo nome do evento. O Festival Campo das Tribos acontece sempre no primeiro semestre do ano e já trouxe ao solo paulista as bailarinas Lady Fred, Kami Liddle, Kristine Addams e, em sua sétima edição, trará a mãe do ATS ® Carolena Nericcio e Megha Gavin, integrante do grupo FatChance BellyDance. O Festival durará 7 dias e também será o único evento da America Latina que permitirá que as bailarinas interessadas tirem a certificação de Sister Studio, ou seja, que sejam formadas pela própria criadora no Estilo. Neste ano o Festival não terá aulas com os professores brasileiros como nas edições anteriores e acredito que já não existam vagas para as aulas com Carolena, porém vale a pena assistir ao show de gala para ter a oportunidade única de ver bem de pertinho a criadora do nosso tão amado ATS®. Nós participamos do evento Campo das Tribos desde sua primeira edição aberta e segunda edição do evento (a primeira foi somente para alunas da Rebeca Piñeiro). Dançamos no show de gala e já trabalhamos algumas vezes ajudando na produção com tradução e assessoria às bailarinas internacionais. A Gabi deu aula no quadro de professores nacionais diversas vezes. É um evento lindo que reúne uma grande quantidade de gente do meio Tribal! Vale muito a pena dançar nas mostras e fazer todos os cursos, seja com professores internacionais ou nacionais. Mas mesmo se você não puder fazer as aulas, vale a pena assistir ao show, recheado de estrelas do Tribal nacional, e de quebra conferir os expositores na Feira Tribal que acontece durante todo o dia do show.


Gotlha Brasil: 




Um festival para quem curte o Dark Fusion ou Estilo Gótico, e também para quem ama a Dança-Teatro, ou uma dança mais expressiva no geral. Tendo Ariellah Aflalo como mestra praticamente regular, este ano o evento contará com a participação das bailarinas Lady Fred e April Rose, que estreará no Brasil trazendo o maravilhoso repertório de ITS do Unmata, criada pela bailarina Amy Sigil. O evento iniciará no dia 07 de Agosto com as aulas dos profissionais do Brasil que podem ser adquiridos no site do evento com muitas facilidades de pagamentos. Este evento é muito especial, pois é o único no país referente a esse sub estilo. Participamos desde a primeira edição, sempre fazendo as aulas. Nesse ano estaremos dançando no show e também dando aula em conjunto, um workshop para duetos/duos de Tribal! O show é sempre um espetáculo a parte, temático e com enredo bem amarrado entre os integrantes. Uma produção maravilhosa de encher os olhos! Vale a pena conferir.

Shaman’s Fest:

Um festival organizado pela Cia Shaman, que tem como diretoras Cibelle Souza e Paula Braz. Os eventos são realizados no interior de São Paulo e em Natal – RN, alternando os locais a cada edição. Na última edição, a produção da Cia Shaman trouxe a própria Rachel Brice para a cidade de Jundiaí – SP, reunindo um número enorme de bailarinas de toda a América Latina. A Gabi trabalhou como tradutora da Rachel e eu, pude participar somente do último dia de aulas. O lugar foi um sítio sensacional, paradisíaco. Evento lindo, produzido por uma companhia de dança igualmente linda. Vale a pena conferir o show, com diversos números da própria Cia Shaman entre os convidados, sempre grandes nomes do Tribal nacional. Também conta com Feira Tribal com diversos expositores do meio e mostras. Esse ano a Cia não trará nenhuma bailarina internacional, pois se prepara para o evento que realizará no ano que vem.

Tribal Skin Fest:


Esse festival é organizado e realizado por nós duas, Gabi e Yoli, e com assessoria de diversas pessoas extremamente queridas para nós. Acreditamos que foi o primeiro festival internacional realizado por um Ateliê, e pretendemos continuar realizando o evento bianualmente. Na nossa primeira edição, realizada em São Paulo – SP, trouxemos a queridíssima Sonia Ochoa para ensinar Flamenco Fusion e Dança do Ventre. A Gabi traduziu uma parte dos Works e oura parte foi ministrada em espanhol. As aulas foram sensacionais. O show de gala contou com amigos muito especiais para nós, profissionais de diversos tipo de dança como Dança do Ventre, Dança Flamenca, Dança Clássica Indiana (Odissi), Tribal Fusion, ATS®, entre outros. Nossa próxima edição será realizada no Rio Grande do Sul, no ano de 2016 com uma bailarina internacional do Estilo Tribal. Aguardem!




Eventos Nacionais:

Diversos outros festivais nacionais são realizados anualmente dentro do Estilo Tribal divulgando e enaltecendo o trabalho de nossas profissionais brasileiras. Temos a linda Caravana Tribal Nordeste, responsável por reunir e prestigiar os talentos dessa região do país, com professores regionais e um show organizado pelas próprias meninas, cheio de fusões brasileiras super originais e maravilhosas. Temos o Oriental Fair, organizado pela Bia Vasconcelos, que sempre reúne uma grande quantidade de pessoas na Bahia, e conta com um show temático, estruturado e super-produzido... Uma das produções mais lindas das que tivemos a honra de prestigiar e também dançar. Somente citando dois exemplos de inúmeros festivais e eventos que estão ocorrendo atualmente em nosso país. Eventos novos surgem a cada ano, mostrando a força do nosso estilo e o quanto ele está crescendo. Isso deve nos encher de orgulho e sentimento de fraternidade.

Os eventos – sejam eles nacionais ou internacionais – são importantíssimos para a continuidade do nosso estilo e da nossa arte, merecem prestígio e divulgação. Aqui no Brasil temos a sorte de termos profissionais excelentes, sendo inclusive elogiadas pelas próprias professoras gringas lá fora. A cena do Tribal Fusion no Brasil tem sido considerada, por inúmeras bailarinas internacionais, como uma das melhores e mais promissoras do mundo!


Então para escolher o evento que irá participar, tente levar em conta – além do preço e da proximidade do local – o método de ensino e bagagem da professora internacional, o que ela pode acrescentar ao seu estilo pessoal. Obviamente TODA PROFESSORA IRÁ ACRESCENTAR ALGO VALIOSO À SUA DANÇA, mas se você não pode comparecer a todos os eventos, é ideal que mantenha em mente um foco de estudo inicial, pelo menos. Dê preferência para estudar com professoras que vão acrescentar conteúdo ao que você está se dedicando agora. Pesquise sobre as professoras, assista seus vídeos de performance, sua aulas online. Lembrem-se de também prestigiar suas professoras regionais em suas produções,  compareça a tantos eventos quanto puder, faça aula com todas as professoras que conseguir, e faça a dança continuar em movimento. O Tribal é um estilo que prega a coletividade e união, vamos manter esse espírito, fazer o conhecimento rodar e elevar o patamar da nossa Arte juntas! Afinal, não existe Tribal sem tribo. :D



[Folclore em Foco] O estudante de Dança Oriental dentro das danças folclóricas, populares e dança teatro

por Melinda James




Diferente da Dança do Ventre, o Folclore Árabe é ainda muito pouco divulgado no mundo todo, porém, é impossível estudar Dança Oriental e não se encantar com as Danças Regionais. Vou até mais fundo nisso: é impossível estudar e conhecer realmente Dança do Ventre sem estudar folclore.

E qual o motivo disso?

A Dança do Ventre que estudamos é uma dança muito jovem, uma dança que nasceu no século passado com a abertura dos cabarés no Egito e foi divulgada pelos meios de comunicação que ganhavam o mundo (cinemas, teatros, rádios). Antes disso, existiam, sim, as danças regionais, folclóricas ou populares que, de forma pura, traduziam a cultura do povo.



A Dança do Ventre atual evoluiu das danças folclóricas regionais, teve influência do balé (que entrou com toda a força no Egito no século passado) e se utilizou de intercâmbio cultural agregando movimentos de danças de outras partes do mundo. Por isto, ao estudar o folclore árabe, a estudante de Dança do Ventre passa a compreender de forma mais clara a origem dos passos e suas aplicações.

As Danças Folclóricas são danças muito antigas que estão diretamente ligadas ao cotidiano do povo árabe, geralmente são passadas de pais para filhos com muita naturalidade. Para estudar folclore árabe você tem que conhecer o clima, os temperos, a vegetação, o dia a dia de cada povo e de cada região, para entender, assim, o surgimento das gingas e dos movimentos essenciais de cada estilo. As músicas também são distintas e são a expressão artística mais pura do povo, traduzindo em seus ritmos quentes e em seus instrumentos rústicos, os sentimentos que as palavras não conseguem traduzir.


O que se entende como “danças folclóricas árabes” aqui no Brasil tem um conceito equivocado, pois com a mesma nomenclatura encontramos : “Danças Folclóricas” de fato, “Danças Populares” e “Dança Teatro”.

A Dança para ser folclórica “deve fazer parte da tradição e do rito do povo”  e segue uma série de critérios estipulados por estudiosos, como exemplo: tradicionalidade, dinamicidade, funcionalidade, aceitação coletiva, anonimato da criação, entre outros.


As Danças populares são aquelas que estão presentes no dia a dia do povo por um determinado tempo e que vão mudando ou até sumindo de acordo com os acontecimentos; são sujeitas a modismos por não terem todos os critérios exigentes para se tornarem folclóricas. Elas surgem muitas vezes inpiradas em um artista específico da moda e assim como qualquer manifestação artística, mudam de acordo com o tempo. Uma dança popular não traz problemas ao estudante de Dança Oriental no momento que o estudante aprenda a respeitar os conceitos temporais e esteja atualizado para entender as mudanças constantes do povo, caso o contrário, o estudo de danças populares poderá seguir uma linha equivocada.



Dança Teatro são danças que se inspiram em características populares e folclóricas mas são desenvolvidas em função da licença poética de seu autor. Elas não precisam ser fiéis aos dados reais e podem ser construídas de forma atemporal, pois estão influenciadas pela fantasia e criatividade  de quem as cria.  Utilizada pelos principais corpos de baile  egípcios.
As danças teatro, por terem uma força da mídia, muitas vezes são as que chegam mais rápido nas mãos dos estudantes; e por ter um trabalho coreográfico focado no encantamento, beleza e  fantasia, conquistaram o mundo.


No momento que o estudante não consegue separar a identidade artística do autor do folclore aplicado ou do povo que inspirou o trabalho artístico, este estudo pode ser levado a um trabalho equivocado, não pelos grandes autores, que são grandes mestres e sempre foram muito claros dentro do objetivo de suas criações, mas sim pelo entendimento de alguns estudantes que tem acesso ao material. Os estudantes passam a entender a identidade artística e manifestação pessoal dos autores como o folclore em questão e isso é um dos grandes problemas para o estudo da dança folclórica hoje.

Isolar a identidade artística de seu professor do folclore em questão é necessário para o seu crescimento e entendimento.


Como fazer isso?

Estudar folclore na fonte é a melhor forma, sair das metrópoles do país em questão e  ir aos cantos onde se encontram as minorias étnicas. Se isso não for possível, fazer muitas aulas do mesmo tema com bons professores locais, desta forma você irá conseguir isolar o que estava  presente em todos eles e  isso será a raiz  mais pura folclórica  dentro de sua pesquisa.


[Notícia Tribal] Nordestinados no Programa Interativo no SBT


Apresentação da coreografia "Musas da Fome" do espetáculo Nordestinados, em Recife -PE, no Programa Interativo do SBT.
Coreógrafia e direção de: Alê Carvalho, Babi Johari e Caio Pinheiro. 

Produção e fotografia do grupo: Karina Sampaio.



Nordestinados - SBT - Tv Jornal - Programa Interativo 07 de março de 2015
Apresentação de coreografia do espetáculo Nordestinados, intitulada: Musas da Fome no Programa Interativo no SBT - Tv Jornal - 07 de março de 2015. Coreógrafia e direção de: Alê Carvalho, Babi Johari e Caio Pinheiro. Produção e fotografia do grupo: Karina Sampaio.
Posted by Nordestinados on Segunda, 23 de março de 2015

Informações:





[Notícia Tribal] "Arte - ponto e vírgula" vlog de Lukas Oliver

A partir de março, o bailarino Lukas Oliver estará lançando seu novo projeto  virtual: Arte - ponto e vírgula, um vlog dinâmico, com a temática envolvendo os universo da dança do ventre e tribal.


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