Notícia Tribal:From The Belly of a Traveler - Segundo Ano
Notícia Tribal: Projeto Lab.In
Nascido em 2014, o Projeto Lab.In propõe ampliar a área de figurinos e personificação.
Trata-se de uma laboratório criativo, onde através de pesquisas e experiências procuramos manter o trabalho manual e artesanal. Nosso objetivo é realizar sonhos e desejos de consumo não padronizados de forma personalizada e exclusiva. Cada marca funciona de forma que atenda melhor sua clientela, algumas são coleções eventuais, algumas funcionam sob encomenda e no momento três marcas compõem o projeto:
KHALIDAH - Marca especializada em figurinos para dança tribal e suas vertentes, que trabalha com peças a pronta entrega e sob encomenda.
LAB.ROM - Um laboratório de pesquisa da cultura cigana, danças, tradições, tecidos e origens. Também trabalha com peças a pronta entrega e sob encomenda.
LILIAN KAWATOKO - Marca de coleções eventuais por tema, não trabalha com figurinos, porém seus temas lúdicos podem ser usados com essa finalidade. Somente a pronta entrega e por lançamento de coleção.
Resumidamente, todas as marcas aqui seguem a linha de exclusividade, então as peças são produzidas praticamente de forma artesanal onde não há produção em grande escala, tornando assim as peças em únicos exemplares.
(Trecho retirado do site oficial)
Trata-se de uma laboratório criativo, onde através de pesquisas e experiências procuramos manter o trabalho manual e artesanal. Nosso objetivo é realizar sonhos e desejos de consumo não padronizados de forma personalizada e exclusiva. Cada marca funciona de forma que atenda melhor sua clientela, algumas são coleções eventuais, algumas funcionam sob encomenda e no momento três marcas compõem o projeto:
KHALIDAH - Marca especializada em figurinos para dança tribal e suas vertentes, que trabalha com peças a pronta entrega e sob encomenda.
LAB.ROM - Um laboratório de pesquisa da cultura cigana, danças, tradições, tecidos e origens. Também trabalha com peças a pronta entrega e sob encomenda.
LILIAN KAWATOKO - Marca de coleções eventuais por tema, não trabalha com figurinos, porém seus temas lúdicos podem ser usados com essa finalidade. Somente a pronta entrega e por lançamento de coleção.
Resumidamente, todas as marcas aqui seguem a linha de exclusividade, então as peças são produzidas praticamente de forma artesanal onde não há produção em grande escala, tornando assim as peças em únicos exemplares.
(Trecho retirado do site oficial)
Para saber mais sobre o projeto, visite o site:
TCB: Episódio #3 - Saudosismo na Dança Tribal
Clique na imagem acima para ouvir o podcast |
Nesse episodio tivemos a participação especial da Mariana Quadros. Foi um bate- papo super gostoso, relembrando os velhos tempos e também comentando sobre o que mais sentimos falta na Dança Tribal em todos os aspectos. Esperamos que gostem!
Mais informações:
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Flamenco e fusão - Primeiras Inspirações
por Karina Leiro
Após falar sobre as origens do flamenco gostaria de
começar a falar sobre a minha experiência com as fusões, propondo uma
análise do filme Salomé de Carlos Saura, lançado em
2002. Assisti a esse filme em 2008 e ele me despertou para a questão da
mestiçagem que acabou me levando ao interesse pelas fusões na dança.
Um
diálogo entre o passado e o presente permeia todo o filme. O flamenco é relido
de forma contemporânea e esse processo se dá, através de referências a culturas
que influenciaram suas próprias origens; elementos árabes, indianos, peças
religiosas ocidentais. Salomé conta a história do mito bíblico da enteada de
Herodes o tetrarca da Galiléia que, incitada pela mãe, pede ao padrasto em
troca de sua dança, a cabeça do pregador João Batista. Na história de Saura, no
entanto, o pedido de Salomé tem menos a ver com a influencia da mãe do que com
a sua própria frustração. A Salomé de Saura é apaixonada por João Batista e é
rejeitada por ele numa dança em que tenta seduzi-Io.
O
filme mistura aquele flamenco considerado mais “tradicional” e o
clássico
espanhol, com outras influências, como os movimentos de dança clássica,
moderna
e dança do ventre. A indumentária da dança dos sete véus é uma releitura
da dança original árabe. Salomé dança com sete vestidos sobrepostos
e agrega na sua dança as influências das diversas técnicas já citadas,
ao mesmo
tempo em que inova o próprio flamenco. Nesse ponto, nota-se a
permissividade, a
liberdade artística característica da arte pós-moderna, também presente
no
ecletismo da trilha sonora, que reinterpreta o flamenco confrontando-o
com
algumas de suas origens mais antigas: há músicas inspiradas em fontes
árabes,
em peças religiosas ocidentais como as obras de Bach ou Heandel,
misturadas com
instrumentos de vento e percussões indianas, proporcionando um diálogo
inesperado
com o flamenco. Quem espera ver no filme apenas o flamenco tal como é
conhecido
tradicionalmente, é logo tomado de estranheza, pois, mesmo nos momentos
em que
o flamenco é dançado, os movimentos são frequentemente redefinidos, há a
presença de ações múltiplas intercalando com as formas mais tradicionais
de
coreografia; o figurino evoca imagens de vestimentas orientais, por
vezes há
uma relação não literal com a música e há mescla com movimentos de
outras
técnicas de dança. Tudo isso leva o espectador ao questionamento: Isso é
mesmo
flamenco?
Notícia Tribal:[TUTORIAL] Técnicas para desenvolvimento dos braços por Lukas Oliver
O bailarino Lukas Oliver (SP) está elaborando vídeo-aulas de passos utilizados no tribal fusion em seu canal. A explicação do Lukas é bem didática; além do vídeo ser muito bem elaborado, tendo direito a recursos gráficos que acrescentam à explicação do bailarino, ficando mais fácil de visualizar a mecânica do movimento. Parabéns Lukas, pela ótima iniciativa!
Figurinos - Antes e Depois
por Annamaria & Surrendra
Rachel Brice |
Um tempo atrás eu pedia a figurinista Erika para fazer um roupa de
tribal. Erika foi minha aluna e deixou a dança depois de se casar. Como havia
alguns anos que ela não tinha contato com a dança, me disse a seguinte frase:
“O tribal mudou tanto que tenho medo de não saber fazer este figurino.”
Fiquei pensando no assunto e
conclui que ela estava certa. Conheci o tribal em 2007 e muita coisa mudou
desde aquela época. Principalmente o figurino.
Sharon Kihara |
Na época, usava-se calças gênio ou pantalona, cintos com medalions e fios
de lã pendurado. Sutiãs com muitas medalhas, búzios e correntes. A cabeça tinha
muitos adornos. Além das flores, pentes, peinetas (pentes flamencos), grampos e etc. Nos braços,
tinha uma infinidades de pulseiras, braceletes, braçadeiras e um adorno que, eu
achava o máximo, as luvas feitas de meia calça ou meia arrastão. Além disso,
anéis, colares, gargantilhas, tassel ( pompons de lã) , luvinhas e etc. Uffaaaaaa! É muita coisa.
Bom, eu conheci o tribal em 2007, mas assistindo um dvd de 2005. Por isso
que, para mim, a mudança no figurino me pareceu tão rápida e desconfio que para
muita gente também.
Kami Liddle |
Fiz uma montagem com fotos de épocas diferentes da vida de algumas
bailarinas e , estudando um pouco mais a fundo sobre essa questão, pude observar a
evolução que fez as lãs darem lugar às correntes e os búzios aos brilhos sem
que, na verdade, um substituísse o outro.
No início, os figurinos ainda seguiam a ideia do ATS. Figurinos mais
homogêneos deixando as bailarinas com aparência mais uniforme mas, ainda sim,
diferentes tendências, gostos e interesses pessoais de cada uma. Como a dança
evoluiu, se modificou, se adaptando as performances dos grupos ou bailarinas
solistas, os figurinos também se adaptaram estas mudanças.
Zoe Jakes |
O figurino tribal é a prova o quanto o estilo é aberto a todas as
tribos. Mesmo com as mudanças que aconteceram nos figurinos das Estrelas é
evidente que há espaço para as clássicas com seus tassels, moedas e búzios; as
vintage com suas influências dos anos 20; as góticas, com seu visual obscuro; as modernas com um visual
mais clean. Todas, é claro dentro do bom senso, expressando sua
individualidade e expressando a marca de sua tribo.
Le Serpent Qui Danse
por Hölle Carogne
“Uma fenda
aberta... Uma chaga incandescente na alma e na coluna. Uma energia encarnada
que flui do corpo todo e cria vibrações, ondas, sons desesperados. Labaredas de
um fogo tão intenso, que se materializa; enraizando-se nas veias, na carne, nas
vísceras... Fluidos e resinas licorosas que espalham odores sobre a pele
branca, talhada em marfim. Poções e sentimentos etéreos que criam nervuras sobre as mãos e abrem espaços para
fibras transparentes; que desenham, pouco a pouco, as teias da vida.
Ramificações e folhagens que se espalham pelo corpo e amaciam a aspereza. Giros
eloqüentes que libertam a mais pura essência e exalam o melhor dos aromas.
Fluxos e movimentos de uma dança tão antiga, que a alma sabe de cor e o corpo apenas
reaprende os passos... Deslocamentos e compassos que modelam as ancas e uma
sede insana que penetra fundo e toma conta de todas as glândulas. Feitiços e
rituais pagãos que escancaram portas e soltam a prisioneira: Uma serpente que
dança! Um animal arisco, ardiloso, cruel... Um bicho que se arrasta e se
encosta às frias vielas do meu ser, ameaçando... Uma criatura faminta, suada,
molhada; que move pernas, braços, mãos... Revira os ombros, solta os freios, as
amarras, quebra todas as correntes... Torna-se livre! E arrebata de mim o vil,
o fraco, o vulgar, o insignificante... E dança sobre o meu corpo entorpecido,
extasiado... E me consome todos os cantos de alma... Cria asas... E me liberta
de mim mesma!”
(Hölle Carogne)
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