Notícia Tribal:From The Belly of a Traveler - Segundo Ano


 A bailarina Kristine Adams do FCBD® publicou em seu canal do Youtube a compilação de vídeos de diversos lugares do mundo que ela visitou com seu projeto From The Belly of a Traveler entre 2013 e 2014. Entre eles está o Brasil, passando no Rio de Janeiro e São Paulo. O mais bacana é o destaque que o Brasil teve com a primeira imagem do vídeo sendo do Cristo Redentor, no Rio.



Para saber mais sobre o projeto, acesse o site:

www.fromthebellyofatraveler.co­m

Notícia Tribal: Projeto Lab.In

Nascido em 2014, o Projeto Lab.In propõe ampliar a área de figurinos e personificação. 

Trata-se de uma laboratório criativo, onde através de pesquisas e experiências procuramos  manter o trabalho manual e artesanal. Nosso objetivo é realizar sonhos e desejos de consumo não padronizados de forma personalizada e exclusiva. Cada marca funciona de forma que atenda melhor sua clientela, algumas  são coleções eventuais, algumas funcionam sob encomenda e no momento três marcas compõem o projeto: 

KHALIDAH - Marca especializada em figurinos para dança tribal e suas vertentes, que trabalha com peças a pronta entrega e sob encomenda.

LAB.ROM - Um laboratório de pesquisa da cultura cigana, danças, tradições, tecidos e origens. Também trabalha com peças a pronta entrega e sob encomenda.

LILIAN KAWATOKO -  Marca de coleções eventuais por tema, não trabalha com figurinos, porém seus temas lúdicos podem ser usados com essa finalidade. Somente a pronta entrega e por lançamento de coleção.

Resumidamente, todas as marcas aqui seguem a linha de exclusividade, então as peças são produzidas praticamente de forma artesanal onde não há produção em grande escala, tornando assim as peças em únicos exemplares.

(Trecho retirado do site oficial)




Para saber mais sobre o projeto, visite o site:


TCB: Episódio #3 - Saudosismo na Dança Tribal

Clique na imagem acima para ouvir o podcast

Nesse episodio tivemos a participação especial da Mariana Quadros. Foi um bate- papo super gostoso, relembrando os velhos tempos e também comentando sobre o que mais sentimos falta na Dança Tribal em todos os aspectos. Esperamos que gostem!

Mais informações:

Página no facebook:

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Flamenco e fusão - Primeiras Inspirações

por Karina Leiro
Salomé de Carlos Saura (2002)

Após falar sobre as origens do flamenco gostaria de começar a falar sobre a minha experiência com as fusões, propondo uma análise do filme Salomé de Carlos Saura, lançado em 2002. Assisti a esse filme em 2008 e ele me despertou para a questão da mestiçagem que acabou me levando ao interesse pelas fusões na dança.



Um diálogo entre o passado e o presente permeia todo o filme. O flamenco é relido de forma contemporânea e esse processo se dá, através de referências a culturas que influenciaram suas próprias origens; elementos árabes, indianos, peças religiosas ocidentais. Salomé conta a história do mito bíblico da enteada de Herodes o tetrarca da Galiléia que, incitada pela mãe, pede ao padrasto em troca de sua dança, a cabeça do pregador João Batista. Na história de Saura, no entanto, o pedido de Salomé tem menos a ver com a influencia da mãe do que com a sua própria frustração. A Salomé de Saura é apaixonada por João Batista e é rejeitada por ele numa dança em que tenta seduzi-Io.



O filme mistura aquele flamenco considerado mais “tradicional” e o clássico espanhol, com outras influências, como os movimentos de dança clássica, moderna e dança do ventre. A indumentária da dança dos sete véus é uma releitura da dança original árabe. Salomé dança com sete vestidos sobrepostos e agrega na sua dança as influências das diversas técnicas já citadas, ao mesmo tempo em que inova o próprio flamenco. Nesse ponto, nota-se a permissividade, a liberdade artística característica da arte pós-moderna, também presente no ecletismo da trilha sonora, que reinterpreta o flamenco confrontando-o com algumas de suas origens mais antigas: há músicas inspiradas em fontes árabes, em peças religiosas ocidentais como as obras de Bach ou Heandel, misturadas com instrumentos de vento e percussões indianas, proporcionando um diálogo inesperado com o flamenco. Quem espera ver no filme apenas o flamenco tal como é conhecido tradicionalmente, é logo tomado de estranheza, pois, mesmo nos momentos em que o flamenco é dançado, os movimentos são frequentemente redefinidos, há a presença de ações múltiplas intercalando com as formas mais tradicionais de coreografia; o figurino evoca imagens de vestimentas orientais, por vezes há uma relação não literal com a música e há mescla com movimentos de outras técnicas de dança. Tudo isso leva o espectador ao questionamento: Isso é mesmo flamenco? 





http://aerithtribalfusion.blogspot.com.br/2014/04/flamenco-das-origens-fusao-por-karina.html

Notícia Tribal:[TUTORIAL] Técnicas para desenvolvimento dos braços por Lukas Oliver


O bailarino Lukas Oliver (SP) está elaborando vídeo-aulas de passos utilizados no tribal fusion em seu canal. A explicação do Lukas é bem didática; além do vídeo ser muito bem elaborado, tendo direito a recursos gráficos que acrescentam à explicação do bailarino, ficando mais fácil de visualizar a mecânica do movimento. Parabéns Lukas, pela ótima iniciativa!
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Figurinos - Antes e Depois

por Annamaria    & Surrendra

Rachel Brice

Um tempo atrás eu pedia a figurinista Erika para fazer um roupa de tribal. Erika foi minha aluna e deixou a dança depois de se casar. Como havia alguns anos que ela não tinha contato com a dança, me disse a seguinte frase: “O tribal mudou tanto que tenho medo de não saber fazer este figurino.”

Fiquei pensando no assunto e conclui que ela estava certa. Conheci o tribal em 2007 e muita coisa mudou desde aquela época. Principalmente o figurino.

Sharon Kihara
Na época, usava-se calças gênio ou pantalona, cintos com medalions e fios de lã pendurado. Sutiãs com muitas medalhas, búzios e correntes. A cabeça tinha muitos adornos. Além das flores, pentes, peinetas (pentes flamencos), grampos e etc. Nos braços, tinha uma infinidades de pulseiras, braceletes, braçadeiras e um adorno que, eu achava o máximo, as luvas feitas de meia calça ou meia arrastão. Além disso, anéis, colares, gargantilhas, tassel ( pompons de lã) , luvinhas e etc. Uffaaaaaa! É muita coisa.

Bom, eu conheci o tribal em 2007, mas assistindo um dvd de 2005. Por isso que, para mim, a mudança no figurino me pareceu tão rápida e desconfio que para muita gente também.

Kami Liddle

Fiz uma montagem com fotos de épocas diferentes da vida de algumas bailarinas e , estudando um pouco mais a fundo sobre essa questão, pude observar a evolução que fez as lãs darem lugar às correntes e os búzios aos brilhos sem que, na verdade, um substituísse o outro.

No início, os figurinos ainda seguiam a ideia do ATS. Figurinos mais homogêneos deixando as bailarinas com aparência mais uniforme mas, ainda sim, diferentes tendências, gostos e interesses pessoais de cada uma. Como a dança evoluiu, se modificou, se adaptando as performances dos grupos ou bailarinas solistas, os figurinos também se adaptaram estas mudanças.

Zoe Jakes


O figurino tribal é a prova o quanto o estilo é aberto a todas as tribos. Mesmo com as mudanças que aconteceram nos figurinos das Estrelas é evidente que há espaço para as clássicas com seus tassels, moedas e búzios; as vintage com suas influências dos anos 20; as góticas, com seu visual obscuro; as modernas com um visual mais clean. Todas, é claro dentro do bom senso, expressando sua individualidade e expressando a marca de sua tribo.



http://aerithtribalfusion.blogspot.com.br/2014/03/estilo-tribal-de-ser-por-anamaria.html

Le Serpent Qui Danse

por Hölle Carogne



“Uma fenda aberta... Uma chaga incandescente na alma e na coluna. Uma energia encarnada que flui do corpo todo e cria vibrações, ondas, sons desesperados. Labaredas de um fogo tão intenso, que se materializa; enraizando-se nas veias, na carne, nas vísceras... Fluidos e resinas licorosas que espalham odores sobre a pele branca, talhada em marfim. Poções e sentimentos etéreos que criam nervuras sobre as mãos e abrem espaços para fibras transparentes; que desenham, pouco a pouco, as teias da vida. Ramificações e folhagens que se espalham pelo corpo e amaciam a aspereza. Giros eloqüentes que libertam a mais pura essência e exalam o melhor dos aromas. Fluxos e movimentos de uma dança tão antiga, que a alma sabe de cor e o corpo apenas reaprende os passos... Deslocamentos e compassos que modelam as ancas e uma sede insana que penetra fundo e toma conta de todas as glândulas. Feitiços e rituais pagãos que escancaram portas e soltam a prisioneira: Uma serpente que dança! Um animal arisco, ardiloso, cruel... Um bicho que se arrasta e se encosta às frias vielas do meu ser, ameaçando... Uma criatura faminta, suada, molhada; que move pernas, braços, mãos... Revira os ombros, solta os freios, as amarras, quebra todas as correntes... Torna-se livre! E arrebata de mim o vil, o fraco, o vulgar, o insignificante... E dança sobre o meu corpo entorpecido, extasiado... E me consome todos os cantos de alma... Cria asas... E me liberta de mim mesma!”


(Hölle Carogne)



http://aerithtribalfusion.blogspot.com.br/2014/03/venenum-saltationes-por-holle-carogne.html

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