Amostra World Fusion PARTE 1

por Geisiane de Araújo

Neste post irei comentar sobre algumas das bandas mais conhecidas no gênero World Fusion.  Começarei falando sobre Solace, que foi a banda que produziu alguns dos primeiros alguns deste gênero.



Solace
Formada em 1994, por Jeremiah, seus álbuns têm se evoluído através de vários gêneros de músicas, incluindo Industrial, Gothic, Eletrônica, Mundo Contemporâneo e, atualmente,música  de Dança do Oriente Médio. Solace considera que os instrumentos são personagens que interagem entre si e que a música conta a história, dando uma sensação ao ouvinte de evolução e resolução.






Turbo Tabla

É a criação de Karim Nagi, um músico egípcio, compositor, arranjador de música e DJ. Ele é especialista em música tradicional árabe, mas é amplamente conhecido por sua abordagem inovadora.  Seus álbuns são pioneiros, misturando sons árabes tradicionais com Hip Hop, Techno e House. Ele também gravou a música para Bellydance Superstars , Bellyqueen, e os Bellytwins, bem como os artistas mainstream como Alicia Keys  e O Projeto Griot Urbano.

  














Pentaphobe

É o apelido de Keili Olsen, um australiano que produz musicas de estilo Experimental Ambient, Experimental Techno e Techno. Na verdade, a partir de 2003, sua música foi utilizada em algumas performances da Rachel Brice (além de participar das imagens de capa de seus álbuns). Suas músicas também estão repletas de peças rajadas de patternless e muitas vezes batidas industriais, dando uma sonoridade especial na música.







Beats Antique
É uma banda americana de experimental world fusion e de electronic music. Formada em 2007, em conjunto com o produtor Miles Copeland, o grupo tornou-se conhecido por sua mistura de diferentes gêneros, bem como seus shows ao vivo que mistura amostras e percussões pesadas ​​com dança a Tribal Fusion e arte performática.Tendo a participações de Zoe Jakes e várias outras dançarinas importantes em suas performances.




 


Djinn


É uma banda que mistura estilos musicais modernos e antigos com beatbox, eletrônica e com estilo musicais do Oriente Médio tradicional e NYC. 



Em árabe, a Djinn (pronuncia-se "Jin") é uma criatura sobrenatural que ocupa um mundo paralelo ao da humanidade, e, juntamente com os seres humanos e os anjos torna-se as três criações conscientes de Allah. Possuindo livre arbítrio, um gênio pode ser bom ou mal. 




Amon Tobin
É um músico brasileiro, compositor e produtor de música eletrônica. Ele é conhecido por sua metodologia inusitada como designer de som e produção musical sendo considerado um dos artistas de música eletrônica mais influentes do mundo. Suas músicas variam entre algo parecido com trilhas sonoras sombrias e um introspectivo ambiente, compostos de maneira complexa e orgânica. Outras influências, como música brasileira, hip hop e blues, porém, diferenciam o seu trabalho do de outros produtores contemporâneos de drum’n’bass.



  

Knossos


Formada por Dann M. Torres um multi –instrumentista. Knossos é um projeto musical que mistura instrumentos do Oriente Médio com camadas densas de percussão, sons orgânicos, eletrônico e batidas texturizadas. Seu estilo musical é world fusion, dark ambient e ethinic.



Pete List
É bem conhecido no mundo da dança do ventre tribal como um multi-instrumentista, compositor, produtor e beatboxer humano. Pete durante anos foi integrante das bandas Djinn & Beatbox guitar. Recentemente, como solista, Pete mistura os sons exóticos do instrumento indiano o Baaja Shahi, com os sons urbanos de beatbox humano, criando camadas de loops ao vivo para construir texturas e criando músicas com o som e poder de uma banda completa. Pete produziu várias trilhas sonoras de DVD e sete álbuns e sua música tem sido destaque no cinema e na televisão.






Shiva in Exile

  É um projeto de Stefan Hertrich que mistura New Age, musica oriental e musica gótica, em conjunto com a cantora Yana Vevva, vocalista do Theodor Bastard.


Este projeto é uma grande mistura com influencias de gothic rock, new age e world music, tendendo para o lado oriental, porém com influencias de world. Pode-se ouvir dezenas de cordas, sopro e instrumentos de percussão do Oriente, África e América Nativa. Suas músicas nos convidam para um ambiente mais contemplativo e calmo, porem com muita energia.





Vas


Foi um grupo de world music, ethereal, tribal fusion e new age composto pela cantora iraniana Azam Ali e o percussionista americano Greg Ellis, formado em 1996, em Los Angeles, California, Estados Unidos. A banda é frequentemente comparada aos australianos do Dead Can Dance. Após o último álbum, Feast Of Silence, o grupo encerrou as atividades em 2004 e continuaram com outro projeto chamado Roseland.
  








Azam Ali


É uma cantora/compositora nascida em Teerã, Irã, hoje residente em Los Angeles, Estados Unidos. Foi criada na Índia, onde absorveu grande influência musical. Sua carreira se iniciou em meados de 1993 e muitas de suas melodias apareceram em programas de TV e trilhas para vídeos e jogos, como o tema da abertura da série Prison Break e Matrix Revolutions. Em 2007, fez a introdução para o jogo Syphon Filter: Logan’s Shadow, da Sony Playstation.

Seu estilo musical é misto de rock, new age, ambient, world music, ethereal, ethnic, entre outros. 










[Resenhando-BA] Curso de Formação em Salvador com Joline Andrade

Por Priscila Sodré [1]

Foi dada a largada para o Curso de Formação em Salvador com Joline Andrade, nível intermediário!


Estou feliz de estar nessa turma, aqui se encontra um belo grupo de dançarinas dedicadas ao estilo tribal na Bahia.

Há um tempo que venho sentindo necessidade de conversar mais sobre a origem do tribal, suas reverberações, processo histórico e ramificações, é a cabeça se rendendo ao que o meu corpo já sacou faz tempo. Nesse primeiro encontro no Curso de Formação com Joline iniciamos a aula assim, após a leitura de vários textos, conversamos sobre o que estávamos fazendo ali. Estamos permitindo que o tribal se manisfeste em nossa dança e por quê? O que nos seduz, nos desafia, qual o impacto político de nossa dança? 

Divido em dois módulos. A primeira aula foi a maior parte prática, onde foi mostrado combinações de movimentos polirítmicos, sugestões de exercícios, com uma precisão técnica própria de Joline, alguém que se dedica de maneira amorosa ao que faz. 

Uma característica muito preciosa desse curso é o incentivo à novas hibridações por meio da dança. Nos dividimos em grupos onde iremos propor discussões e mostra prática do que sugerimos como pesquisa. Meu grupo propôs pesquisar as possibilidades de fusão entre a Dança Tribal e a Arte Circense. Estou animada, essa mistura muito me agrada, pois tenho flertado com ela!

Veja em: 
https://www.youtube.com/watch?v=Rl8AEInzosM 
https://www.youtube.com/watch?v=sG9x279kiZg 

O aprendizado se dá em diferentes níveis. Os movimentos desenham um corpo estranho a ser descoberto, desafia nossos lugares comuns. Eu, Gilmara Cruz, Tatiana Mello, Kátia Suzane e Gabriela Nunes aceitamos o desafio! 


Tenho trilhado no caminho das artes cênicas. A dança me acompanha desde sempre, seja sob a forma de dança contemporânea, afro, moderna, contato improvisação, quando era apenas uma atividade recreativa ... A dança tribal chegou num momento muito importante de minha vida; momento no qual tomei a decisão de me qualificar para viver do que me faz feliz, me energiza, me alimenta de uma maneira mais completa: a arte. Veio num momento justo, quando o campo da dança tribal precisa se desenvolver, (!!) o quanto caminhou sem incentivos, muito por conta da paixão das dançarinas... E também o quanto temos de oportunidades de sermos melhores! Quanto mais faço mais percebo quanta sorte termos de ter Joline tão próxima, uma pessoa que se dedica integralmente ao estilo e generosamente nos auxilia, descortinando os mistérios dessa dança.

Este ano me dedico à minha qualificação de maneira mais aprofundada. E quanto está me fazendo bem!! Precisamos de desafios para seguir! Sigo com as aulas regulares e com o Curso de Formação Nível Intermediário com Joline em Salvador. Agora tenho a oportunidade de participar do VI Festival Campo das Tribos em São Paulo, onde farei 19 horas de aulas e me apresento no Show de Mostras, entre os dias 01 e 04 de maio.

Também participarei do EtnoTribes Festival, produzido por Joline Andrade também em Salvador ( a Bahia bombando na cena tribal brasileira !!! ), onde me dedicarei à minha formação e também à produção executiva.

É... este ano é um ano de muito trabalho! Se envolve o coração, estou dentro! 
Sigamos! 




Priscila Sodré - Em 2013 aprofunda sua atuação na área da dança, pesquisando capacidades criativas através da dança Tribal Fusion. 

Frequenta aulas regulares com Joline Andrade, também participa do seu Curso de Formação em Salvador-BA em 2014. Participou do VI Festival Campo das Tribos em São Paulo (como aluna e dançarina); participará do Festival EtnoTribes em Salvador (como dançarina, aluna e produtora executiva).

Registro profissional
DRT (Atriz): n° 4012 | DRT (Produtora): n° 0298
- Registro Fotográfico de alguns trabalhos:
- Vídeos:
- Blog:



[1] Priscila Sodré ¹ é atriz, dançarina e produtora.
Graduanda do curso de Produção Cultural – UFBA, atua no cenário artístico desde 2007, perpassando funções de produção, dançarina, atriz e palhaça. Em 2011 decide investir em sua formação de atriz que se desenha de forma independente. Participou de diversos cursos de artes cênicas, como: módulos I e II do Curso de Teatro com Tato Zátara (Argentina), XVII Curso Livre de Teatro (UFBA) módulo I, Oficina Fluxorgânico com Maurício Assunção, Oficina Palhaças – Bem Vinda Sois Vós, com Felícia de Castro, oficinas de palhaçaria com Demian Reis e João Lima (Bahia), Chacovachi (Argentina), entre outros. Encenou a peça Mar Morto, direção de George Vladimir, vencedora do Prêmio Braskem 2013 categoria Revelação, espetáculo Dramofone – dança tribal de outras hibridações, direção Joline Andrade, atuou no vídeo-clipe Efeito Colateral da Banda Os Infames (SP-BA), no Cabaré do Riso, direção Demian Reis, em números cômicos no Anjos do Picadeiro 12, entre outros.
Entre 2008 e 2011, fez aulas de dança moderna, contemporânea e afro na Escola de Dança da FUNCEB; e Contact Improvisation na Escola de Dança da UFBA. 


Resenhando - Região Nordeste
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Coodenação Gilmara Cruz


O Turbante



por Surrendra
 O turbante (do persa دلبنت dulband, em turco tülbent) consiste em uma grande tira de pano de até 45 metros de comprimento enrolada sobre a cabeça, e de uso muito comum na Índia, no Bangladesh, no Paquistão, no Afeganistão, no Oriente Médio, no Norte da África, no Leste da África (principalmente no Quênia), no Sul da Ásia e em algumas regiões da Jamaica.
A origem do turbante é desconhecida, mas sabe-se que já era usado no Oriente muito antes do surgimento do islamismo
Os turbantes também faz parte o universo feminino. E foram muito usados na década de 20 por nada mais nada menos que Coco Chanel e Carmen Miranda. Na década de 50 ele foi bem popular entre as mulheres e atualmente, esta vivendo um revival.


Na dança do ventre ele introduzido por Masha Archer. Sua intenção era fazer com que o público admirasse a dança e não apenas a dançarina para entretenimento masculino. Com esta ideia, Masha cobriu as pernas das bailarinas com calças pantalonas, trocou o sutiã decorado por um choli indiano modificado e escondeu os cabelos com um turbante.  Queria chamar atenção para o grupo deixando-o com uma aparência mais homogênea e o turbante era a resposta para esta aparência uniforme. 


O turbante dá ao grupo uma aparência muito mais real, elegante e unificada no palco, uma vez que ninguém em um grupo tribal tem o mesmo cabelo.



Ao criar o ATS®, Carolena Nericcio manteve muitas características aprendidas com sua professora Masha, inclusive o turbante.Mas, ao longo do tempo, o turbante foi caindo em desuso por diversos fatores. Há alguns bailarinos que o acham quente e meio desconfortável.


Meu amigo Igor Kischka, bailarino de dança do ventre clássica em Belo Horizonte, fazia grande uso de turbantes em suas performance. Fui percebendo que, pouco a pouco, foi retirando o turbante. Indaguei-o sobre o motivo, já que o turbante era uma característica marcante em sua dança. Ele me respondeu que o turbante era incomodo e por varias vezes teve dores de cabeça após alguma apresentação.


Vale ressaltar que Igor usa movimentos fortes e impactantes com a cabeça. Seu turbante era bem preso para não se soltar durante a performance.

Um outro fator que contribui para o não uso do turbante nas trupes de ATS foi o ataque de 11 de setembro. O uso de turbantes desencadeou algumas hostilidades e até crimes nos Estados Unidos, em conseqüência dos atentados de 11 de setembro de 2001, uma vez que os estadunidenses passaram a relacionar as pessoas portando turbantes com a religião muçulmana e esta com o terrorismo. 


Com o passar do tempo a hostilidade com o povo árabe foi diminuindo e mesmo nos EUA temos varias trupes que usam o meio turbante ou turbante completo. É o turbante voltando com gás total.
Meio turbante
Aqui no Brasil, várias trupes usam o turbante. Eu mesma, que não tenho muito amor por ele, me vejo incentivada pela minha professora de ATS, Natalia Espinosa, a experimentá-lo.
Num futuro não muito distante, quem sabe... =)



Fontes:

Wikipédia




http://aerithtribalfusion.blogspot.com.br/2014/03/estilo-tribal-de-ser-por-anamaria.html


Estilo Tribal de Ser
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Divinópolis, MG

Sobre o Flamenco - Origens - PARTE 2

Parte 2 de 4 | por Karina Leiro

Soneto de Luna Clara (PE) | Fotos de André Ferreira

Terminamos a postagem anterior falando sobre a chegada dos ciganos à Espanha. Sobre isso, vale acrescentar que os teóricos das origens se dividem em “ciganistas” e “andaluzistas”. Para os teóricos “ciganistas”, somente o que é por eles considerado canto cigano tem garantia de pureza. Os demais cantos, que eles consideram “flamencos ou aciganados” não tem valor intrínseco, e os intérpretes não ciganos são meros aprendizes. Para os andaluzistas, os ciganos que se instalaram em Andaluzia foram apenas transmissores do canto andaluz, às vezes intérpretes geniais. Atualmente, seriam meros atores de um drama do qual tomaram posse, e do qual, segundo Arrebola (2005) “reproduzem, presos a uma tradição tribal, ecos, ressonâncias mecanizadas, artificiosas de algo que pode ter sido, em suas origens, tragédia vital e espontaneamente comunicável” (tradução do autor).

Na formação do flamenco houve um confronto entre a cultura espanhola e a cultura dos ciganos, árabes e até mesmo dos judeus, principalmente na época da reconquista pelos reis católicos (onde todos os não católicos foram perseguidos). Os elementos opostos das culturas tendem a se excluir, se opor uns aos outros ao mesmo tempo em que se interpenetram, conjugam e identificam. Daí emergiu essa manifestação artística e cultural, da interpenetração e conjugação de contrários.
Sevilha
O rastro flamenco se dilui nos três séculos posteriores, durante os quais Sevilha, importante cidade de Andaluzia, tornou-se, como porta de saída para a América, um movimentado centro europeu de negócios. A estreita comunicação entre os dois lados do Atlântico permitiu, além do comércio, o intercambio cultural. Assim começa o caminho de ida de cantos e danças andaluzas, que depois de passar pela peneira nativa e mestiça (e, portanto, africana) traria de volta as guajiras, milongas, rumbas, etc., gêneros mesclados que foram popularizados a princípios do século XX por grandes cantores da época.

As poucas alusões escritas sobre o folclore andaluz nesse grande período, estão dispersos na literatura espanhola compreendida entre os séculos XVI e XVIII. La Gitanilla de Miguel de Cervantes, mesmo autor de Dom Quixote, retrata Preciosa, uma ciganinha que poderia ser considerada protótipo da posterior bailaora e cantaora (bailarina e cantora flamenca). As Cartas Marruecas de José Cadalso dão, já na segunda metade do século XVIII, o que muitos estudiosos consideram o primeiro testemunho escrito sobre o flamenco. Nessa mesma época surgem registros dos primeiros artistas de flamenco. A partir de EI Planeta, cantor natural de Cádiz, vão aparecendo, no triangulo Sevilha, Jerez e Cádiz, três importantes cidades de Andaluzia, outros nomes do canto, da dança e da guitarra.


Soneto de Luna Clara (PE) | Fotos de André Ferreira

        A partir do século XIX começa a existir documentação mais consistente a respeito da história do flamenco, razão pela qual, muitos estudiosos tomam essa época como seu início. São os jornais da época e o olho observador dos viajantes românticos que começam a gerar esses registros.

 Acesse a Parte 1, clicando aqui!

http://aerithtribalfusion.blogspot.com.br/2014/04/flamenco-das-origens-fusao-por-karina.html




Flamenco, das origens à fusão
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Recife, PE

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