Dia Internacional do Rock 2014 - Rock/Metal Fusion Bellydance

por Aerith Asgard

Olá pessoal!

No dia 13 de julho comemoramos o Dia Internacional do Rock!  Em homenagem a esse dia, decidi fazer esse post especial no blog (veja a chamada aqui), postando-o dia 31 de julho ;) Obrigada a todas as bailarinas que participaram e mostraram diferentes fusões ao som de rock ou metal \m/ Bora conferir?




Bailarina: Rhada Naschpitz
Cidade: Rio de Janeiro -RJ
Banda: Dio
Estilo: Heavy Metal









Bailarina: Dayeah Khalil
Cidade: Santos -SP
Banda: INXS
Estilo: Hard Rock






Bailarina(s): Mayara Ahlam e Hölle Carogne
Cidade: Porto Alegre - RS
Banda: Pink Floyd
Estilo: Rock Progressivo






Bailarina: Lailah Garbero
Cidade: Juiz de Fora -MG
Banda:  Scorpions
Estilo: Hard Rock





Bailarina(s): Hölle Carogne e Michelle Loeffler
Cidade: Porto Alegre - RS
Banda:  Symphony Draconis
Estilo: Black Metal







Bailarina: Nanda Nayad
Cidade: Várzea Paulista - SP
Banda:  Metallica
Estilo: Heavy Metal






Bailarina: Sabrina da Silva Ramos
Cidade: Caxias do Sul - RS
Banda: Apocalyptica
Estilo: Symphonic Metal






Bailarina: Shabbanna Dark
Cidade: Brasília - DF
Banda: Arandu Arakuaa
Estilo:  Folk Metal Brasileiro






Bailarina: Tatiane e Naiara
Cidade: Caxias do Sul - RS
Banda: Metallica
Estilo:  Heavy Metal








Bailarina: Aerith
Cidade: Nova Friburgo - RJ
Banda: Eluveitie
Estilo: Folk Metal



Amostra World Fusion PARTE 2

 por Geisiane de Araújo


DJ Mosavo

Mosavo é um projeto de Movses Panossian e Avo Arutunian, que mistura gêneros musicais do Tribal Fusion, Belly dance, World Fusion, Electro-Fusion.
















DJ Maduro

Maduro é o apelido do músico eletrônico americano Dave B, cujo trabalho tem misturado vários gêneros de música - dark world fusion, breakbeats, dubstep, breakcore, techno industrial, ambiente, instrumental hip hop, etc. Suas músicas tem sido popularizada pela comunidade de dança do ventre.













Abdel Hazim 
Seus álbuns desafiam as fronteiras da dança do ventre tribal, misturando árabe, indiano, turco, Norte Africano, hip-hop, funk e jazz.


















Light Rain 

Para os artistas de dança oriental que procuram música do Oriente Médio, esta banda, de São Francisco, toca suas próprias composições originais no violino, flauta, violão e outros instrumentos acompanhada por bateria com uma batida do Oriente Médio. O estilo da banda não é fácil de caracterizar - talvez a melhor descrição seria world beat.






Oojami

Oojami funde elementos turcos com uma infinidade de tradições culturais. Suas musicas estão sempre presentes na cena do bellydance internacional, particularmente nos EUA.














Stellamara

Conjunto de musical de World Fusion e eletro-acustic, que enfatiza ritmos e melodias orientais apaixonadas com orquestras dramáticas. Stellamara une músicos de renome mundial a partir de diversas origens culturais em uma devoção compartilhada para folk e música clássica enraizada do Oriente, do Leste da Europa, Europa Medieval, Árabe e as tradições persas.





Govinda

É um projeto do compositor e violinista Shane Madden. Suas músicas misturam os gêneros Gypsy Dubtronica, World Fusion, New age e Ambient.




David Starfire

David Starfire é um produtor, compositor, multi-instrumentista e DJ. Suas músicas misturam world music, hip-hop e breakbeats, que levou a ele a se tornar um veterano nos circuitos de festivais internacionais.



DJ Cheb i Sabbah

Cheb i Sabbah foi um DJ e compositor / produtor conhecido por combinar estilos de músicas asiática, árabe e sons africano em suas composições.




Lumin

Lumin é uma banda que funde drum solos de folk, canções ciganas do Leste da Europa e canções nativas do Cazaquistão.




Gypsy Caravan

A banda faz uma mistura estilizada da música do Norte de África, Espanha, Índia e Oriente Médio, com uma sensibilidade americano-contemporânea. Às vezes alegre, às vezes fascinante, as canções evocam cenários variados.




O quê é Tribal Fusion?

por Aerith Asgard & Gabriela Miranda



Olá pessoal!

Ainda nos dias de hoje muita gente não entende o que é a  Dança Tribal. No Brasil a pergunta é recorrente, talvez por incertezas, como confiar em uma fonte precisa; talvez pelas diversas fusões que surgem com o nome de "Tribal Fusion", mas que não tem nada da dança tribal, confundindo mais ainda as pessoas, principalmente quando são apresentadas em festivais conceituados do estilo, como o Tribal Fest, por exemplo.

Neste ano, tivemos duas respostas do grande ícone do tribal fusion, Rachel Brice, às brasileiras. O primeiro foi a indagação no evento Shaman's Fest, em Rio Claro -SP, pela bailarina e tradutora dos workshops, Gabriela Miranda. O segundo momento foi a mesma indagação feita por mim (Aerith) a Rachel em um tópico de perguntas que ela abriu em sua fan page no facebook.

Segue abaixo as duas resposta da Rachel Brice sobre sua opinião a respeito do que é o tribal fusion.


Pergunta de Gabriela Miranda (SP) no Workshop da Rachel Brice (RB) , no Shaman's Fest 2014. Segue abaixo a resposta da RB:


A Rachel respondeu que, para ela, Tribal Fusion é American Tribal Style (ATS®) com outras coisas. Ela disse que, quando começou a se preocupar com as origens, descobriu que tudo parte de algum ponto e que o Tribal Fusion parte do ponto ATS. Disse que por muito tempo não quis se rotular,  mas que hoje ela aceita o titulo Tribal Fusion para sua dança e respeita as origens.



Pergunta de Aerith (RJ) no tópico da fan page da Rachel Brice. Clique aqui para visualizar a resposta na fan page.

"For me, Tribal Fusion was fusing ATS with other dance forms. When I asked Carolena what I should call my style, she said "fusion." I decided to call it "tribal fusion" to give credit to Carolena, as she was the only one using the term "tribal" at the time. Jill Parker was the first tribal fusion dancer, but she was calling it belly dance theatre back then. Now many people have adopted the term to mean many different things, but for me the definition remains the same: tribal fusion is fusing tribal style (ATS) with other dance forms. My work is rooted in ATS, and I'm coming back to it more and more for its classical lines and uplifted and feminist presentation. I think much tribal fusion you see could actually be called "fusion"."


Tradução por Gabriela Miranda:

"Para mim, tribal fusion era fusionar ATS com outras formas de dança. Quando eu perguntei a Carolena sobre como deveria chamar o meu estilo, ela disse "fusion" (fusão). Eu decidi chamar tribal fusion (fusão tribal) para dar crédito a Carolena, como ela era a única usando o termo "tribal" naquela época. Jill Parker foi a primeira bailarina de tribal fusion, mas ela a chamava de dança do ventre teatro naquela época. Agora muitas pessoas adotaram o termo para muitas coisas diferentes, mas para mim a definição continua a mesma: tribal fusion é fusionar o estilo tribal (ATS) com outras formas de dança. Meu trabalho é fundamentado no ATS, e eu estou cada vez mais voltando para essa linha clássica, super aberta e feminista de se apresentar. Eu acredito que muito do tribal fusion que você vê atualmente pode ser chamado apenas de fusão."




Parece que a Rachel pretende abrir o tópico futuramente. Então, se você ainda tem alguma dúvida sobre a dança tribal fusion, que tal perguntar direto à fonte? ;)

Para finalizar, já que uma imagem, ou melhor, um vídeo, diz mais que mil palavras, segue o mini-documentário abaixo em que ela diz tudo isso ^^ Abaixo está a tradução livre da Gabriela Miranda sobre o estilo pessoal da Rachel Brice, a partir de 03:47 do vídeo:

"American Tribal Style é uma forma de dança que nasceu no início dos anos 90. Uma mulher chamada Carolena Nericcio criou esse estilo, e ele nasceu a partir de outros estilos, mas o que realmente o diferencia de qualquer outro tipo de dança do ventre que estava acontecendo naquela época foi que havia essa postura Flamenca, que tinha o peito muito aberto, e braços muito altos e ativos. Então os braços tinham vida própria. Isso tudo tinha a ver com fusionar estilos de danças de muitas Tribos nômades e culturas diferentes. Era um estilo meio alternativo na época. Muitas pessoas que o praticavam tinhas tatuagens e piercings. Então era um estilo com uma cara muito artística. Então, quando eu vi esse estilo, eu soube imediatamente que era exatamente isso que eu queria fazer."


OBS: A Gabi já postou essa mesma tradução em seu mural em outubro de 2013. Eu pedi autorização a ela para postar esse material neste post do blog.

Nomadic Tribal na Argentina

por Lilian Kawatoko


Em Junho, o Nomadic Tribal teve a honra de participar do Tribalópolis IV, dividindo o palco com uma das melhores representantes do ATS® no mundo: Kae Montgomery. E também pudemos conhecer a cena tribal Argentina, que é muito criativa e rica, além de sermos muito bem recebidas por todos.

O show de gala aconteceu no dia 27 de Junho em um teatro intimista e acolhedor. Todas as apresentações foram surpreendentes, alunos e profissionais explorando várias faces do tribal, fiquei realmente encantada com a qualidade do trabalho realizado.

Dia 28 foi o primeiro dia de workshop, 4 horas de aula com nossa mestra Kae, passando desde os básicos novamente até dinâmicas em grupo. A importância de uma aula com uma integrante FatChance Bellydance®, principalmente para mim que também sou professora, é a chance de tirar dúvidas que vão surgindo no meio do 
caminho, estar atualizada sobre possíveis alterações, ouvir novos métodos e explicações, novas versões sobre a mesma coisa. Acredito que nunca irei parar de fazer aulas de ATS® pois a cada aula eu vou somando algo novo aos meus conhecimentos,profissionalizando minha metodologia de ensino, e ficando mais perfeccionista.

Dia 29 foi o segundo dia de workshop, também com 4 horas de duração. Nesse dia a aula foi mais pesada, recebemos alguns conselhos sobre profissionalismo, sobre alguns vícios que criamos e ouvimos aqueles ditados que são importantes de lembrar: “O FatChance não ensina amadores” ( sobre o fato de sermos profissionais inclusive nas aulas e treinos; e sobre o fato de que estamos em busca de conhecimento e sermos profissionais da dança, não estamos lá por hobby). E “Se você não consegue ser seguida, não serve para o ATS®” (sobre a humildade em liderar corretamente, de forma que consiga dançar com todos). Também tivemos dicas sobre dinâmica nas formações e como trabalhar o repertório lento.

A cada aula eu literalmente me apaixono mais pelo ATS® e sua filosofia , a cada dia ele representa mais e mais o meu pensamento e meu posicionamento no tribal, só posso me sentir honrada em estar com meu grupo Nomadic em uma oportunidade como esta. E se vocês tiverem o privilégio de ter uma aula com a Kae, não percam!

http://aerithtribalfusion.blogspot.com.br/2014/03/ats-in-drops-por-nomadic-tribal.html

Influências na Dança Cigana

por Adriana Chayéra




 

Dando uma pequena pausa na trajetória e estilos de Danças Ciganas que vinha trazendo nas últimas postagens, hoje vou falar um pouco sobre as possíveis influencias na Dança Cigana, ou em qualquer estilo de dança. Como bailarina, posso dizer que são inúmeras coisas as quais me influenciam e tais coisas podem ser desde um objeto, até uma imagem, a natureza, pessoas, filmes, etc.  A inspiração é constante e acontece o tempo inteiro, e se a gente souber  “sacar” e ter um olhar mais aguçado para as vivências no nosso dia-a-dia, iremos captar muitas coisas. 

Sempre tive um pé na fantasia, em temas místicos e medievais. Na minha adolescência, pertencia a uma tribo chamada “Góticos“, e essa época sem dúvida alguma foi a minha maior fonte de riqueza para as influencias que tenho atualmente na dança. As roupas, os movimentos corporais que via em cantoras e filmes no estilo, tudo muito sutil mas que aos poucos foi compondo como células no meu corpo, na minha expressividade corporal. Para quem nunca foi gótico, ou pertencente a alguma outra tribo, não precisa se preocupar e achar que não tem uma bagagem, pois tem. Basta aguçar os seus sentidos e resgatar um pouco das suas vivencias e heranças culturais e começar a usufruir do que elas tem a oferecer.

Claro que não podemos negar as influencias mais concretas, de bailarinas prontas, com movimentos prontos sendo ciganas ou não, porque elas também existem e de forma mais perceptível. Mas o que trago nessa reflexão é que nem tudo está no óbvio, a maioria das vezes o “ diamante “ está no que não está tanto em evidência assim, só precisa ser descoberto e levado em consideração. Para dar um exemplo mais concreto, vou relatar algo que me inspira e que uso ao meu favor. 



Graças a Deus, onde moro tem abundancia de praias, sou uma “ratinha do mar”. Quer algo mais inspirador do que o movimento das ondas?  A calmaria da água? Percebe o contraste? Traduzindo isso para dança, você pode trazer em movimentos calmos intercalando com movimentos fortes, e isso eu to falando de uma forma mais superficial, por que se você parar para analisar, vai descobrir muitas outras coisas mais, somente percebendo o mar. Gosto de praticar mãos e braços dentro da água ( do mar de preferência, mas pode ser na piscina ou rio), desde que dê para você enxergar os movimentos. É muito bom fazer isso, seus movimentos ficam mais leves e, com isso, você trabalha a sua sensibilidade nesses movimentos, a fluidez, a leveza.

É claro que temos que nos atentar bastante para o discernimento do que é corente e o que não é, pois tal discernimento é uma linha tênue entre o que é cabível e entre o nada a ver. Mas quase sempre tudo é muito aproveitável. A dança é composta por células, fragmentos sutis como um quebra-cabeça, basta ser sensível e ir se atentando para montá-lo em forma de possibilidades e movimentos a seu favor. É muito gostoso tudo isso!

Espero que tenham gostado do texto de hoje!
Obrigada, e até a próxima! ~_^
 




LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...